sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O Culto genuíno - A transliteração de Cristo em Paulo, e de Paulo em Corinto.


 O Culto genuíno
A transliteração de Cristo em Paulo, e de Paulo em Corinto.
                As epístolas paulinas eclesiásticas sempre nos convidam a uma aplicação na Ekklesia, na sua mais alta filosofia. Paulo, na sua primeira transcrição eclesiástica a Corinto, ordena que o culto contenha práticas que detenham alguns princípios, que promoverão um benefício integral no andamento do culto e, consequentemente, a Deus e aos fiéis. É notório que a vida e os escritos paulinos sucedem a imitabilidade de Jesus, e ele toma isso como ordenança, e isso nos indicam que os escritos de Paulo transliteram os de Jesus.
                Portanto, na aplicabilidade da ordenação cultual ao Pai, devemos observar o desejo de Cristo, e a condução do Espírito. O Filho através do Espírito ordena que o culto contenham alguns princípios ordenativas, para que o Triuno receba a adoração. Para isso, o ministrador do culto deve, antes de tudo, entender que Deus quer que presidamos de um modo, com que o agrade.
                Essa preocupação expressiva de Paulo revela o seu zelo pela Noiva do Cordeiro. E essa foi uma preocupação de Jesus. Pois vemos nos biográficos cristológicos que, há uma única ação expressiva de revolta de Jesus, inclusive com ações físicas, onde a justificativa apresentada é:
“E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: o zelo da tua casa me devorará” (João 2.17)
“Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim” (Salmos 69.9)
“O Senhor como poderoso, sairá; como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído e sujeitará os seus inimigos” (Isaías 42.13)
                Vemos que o biográfico singular traz a justificativa, mostrando-se um grande observador, pois viu que os “discípulos lembraram-se” da profecia do salmista, revelando que Jesus teria imensurável zelo pela sua casa. Portanto, em João 2.17 cumpre-se Salmos 69.9, revelando mais uma característica de Jesus, o seu zelo. Esse zelo vem de dois princípios do caráter de Deus, o Seu amor a Noiva e o cuidado que ele tem para com Ela. Jesus revela que suas ações mais bruscas são para que a noiva seja cuidada pelo seu mui e infinito amor. Sabemos que Jesus vai muito mais além, pois ele morre por ela.
Porém, o que me chama mais atenção é o que o messiânico profetiza cerca de 740a.C. mostrando que o Senhor Poderoso, viria como homem despertando o zelo. Porém, aqui fica uma ressalva, pois o despertar é de aplicação não geral, mas pessoal. Cada um sabe o modo como preside e, portanto, sabe se Cristo está na casa.
                Assim, o culto deve promover a mais alta exaltação a Deus. E isso ocorre apenas através do zelo, que temos para com sua Noiva. É importante frisarmos que, de um modo explícito, Jesus agirá com furor para com aqueles que não zelam pela noiva; Em relação a eles, serão devorados.
                De um modo claro, Paulo ensina sobre o que se deve conter no culto:
           “Portanto, qual a atitude correta, então? Ora, quando vos reunis, cada um de vós tem um salmo, ou uma mensagem de ensino, uma revelação, ou ainda uma palavra em determinada língua e outro tem a interpretação dessa língua. Tudo seja feito para a edificação da Igreja.” (1° Coríntios 14.26)
                Os princípios aqui ensinados tem um objetivo muito claro e sucinto: tem que haver edificação. A indicação de um culto mal sucedido é a ausência de edificação por parte dos agentes administradores do culto. Um culto não é mensurado pela quantidade de manifestações espirituais, nem pela linguística empregada, ou pelo valor expresso sem oferta, mas sim pela altura do conhecimento cimentado, de tijolo em tijolo. Se a igreja não for edificada, consequentemente o culto não é recebido por Deus, portanto, é desprezado, descartado, e jogado fora, assim como a oferta de Caim, que tornou-se entulho.
A palavra “culto”, na bíblia é Latreia (λατρεία), que significa “ministração de Deus”, observa-se que a ministração vem de Deus, trazendo-se que a inspiração dEle. Os ministradores cultuais devem fugir da teoligização do achismo, que diviniza as vontades e decisões humanas, concretando que os seus pensamentos são os de Deus. Devido essa contraposição entre o desejo de Deus e a mentalidade humana, só saberemos se estamos fazendo a sua vontade se, através da sua Palavra, obedecermos; a Ele toda glória.
                Quando se há a ministração de Deus a edificação dos ministrados é garantida. Para isso, Paulo se utiliza de algumas características que a ministração seja de Deus. Aqui se gera as feituras cultuais aplicadas na Igreja Primitiva, que garantidamente é genuinamente aprovada por Deus. Essas feituras são, de antemão, positivada pelo Espírito Santo, que o Lucas sempre acrescenta: “e todos os dias acrescentava o Senhor á Igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47)
                SALMO (ψαλμός - psalmos)- Os salmos são poesias no formato de cânticos. O livro canônico que traz esse nome é conhecido por ser o hinário da nação israelita, que em suas reuniões cultuais ao Deus Verdadeiro, eram expressos juntos com instrumentos musicais. O salmo traz consigo sermões (ensinos), profecias (naturalistas, messiânicas e atemporais), conteúdo teológico de características divinas, revelações histórico-arcaicas, e futurísticas proximais e distais.
                Existe uma proeminência desta feitura nos cultos de algumas religiões; não podemos retirar, mas não exaltar. Existe não só uma necessidade, mas também uma ordenativas: tenhamos salmos em nossos cultos. Porém temos que levar em conta mais características:
                Tipo salmísitico: a letra pregoada em cânticos devem sempre espelhar-se nas mais altas verdades da santa bíblia, nunca contrariando ou metaforicamente incentivando ações antibíblicas. Fujamos da aparência deste mundo.
                Efeito psalpsiqê: Essa característica provém do estilo músico adoracional, onde verificamos o impacto da sonoridade psalmística efeituando na alma. A alma sente as mais altas vibrações de efeitos, que provocam alguns sentimentos equivocados, promovendo vontades não Divinas.
                ENSINO (διδαχή - didachē)- O ensino é a expressão corretiva revelada. Traz clareza explicativa para aplicação efetiva, não só de forma corretiva, mas também preventiva. Podemos ainda, lembrar-nos da palavra Doctrina, provinda do verbo docio, que significa “instruir, educar”. Aqui ocorre uma boa parte da edificação, onde que por instrução em sapiência, o educando dirige-se através da mente, que pelo Espírito, é santificado através do conhecimento.
                A evangelização traz consigo não só Cruz salvífica, mas também a espada da justiça. Essa espada é a consciência, que fere o caráter caído, mostrando o caminho do bom, e determinando a condenação do ruim. O ensino é, justamente, a evangelização propriamente dita. O conhecimento condena, mas antes de tudo, salva; o conhecimento liberta.
                Revelação (ἀποκάλυψις – apokalupsis)- Da mesma palavra do último livro da Bíblia, a palavra aqui é “Apocalipse”, que é o desvendamento futurístico. Alguns confundem a revelação com profecia, devido nosso fraco conhecimento a cerca da temporalidade. Porém, vemos que revelação é a palavra pregada, que a luz da Bíblia, revela acontecimentos futuros, não de modo individual, mas geral, e segundo a Santa Escritura; não por Divina Revelação Pessoal, mas por Divina Revelação Bíblica.
                As palavras expressas por revelação tendem a ser escatológica, envolvendo a Santa Igreja, que através da pregação, promove o acendimento da fé sobrenatural, a cerca d0s eventos futuros. Paulo coloca a Revelação como sendo necessária, para trazer ao conhecimento dos fiéis, de que não estamos apenas vivendo sem nenhum objetivo, mas que vivemos em anseio pelo Noivo.
                Além disso, a palavra de revelação nos conduz a vivência não de modo carnal, mas espiritual. Traz a palpabilidade espiritualíticas das Santas Escrituras, traduzindo a maior profecia de todos os tempos, que é estar com Deus.  
                LÍNGUA (γλῶσσα - glōssa)- Pode ser traduzida como “idioma”. Porém, não é um idioma comum, mas um idioma que “não foi adquirido naturalmente”. A glosaria é justamente a “Línguas estranhas” que no movimento pentecostal é evidente. Paulo traz a alusão de modo geral das evidências do impacto da descida do Espírito Santo, chamada de Pentecostes, profetizada por Joel, e cumprida pelos escritos do Dr Lucas, em Atos.
                A glosaria é um dos principais dons espirituais que profundamente Paulo traz seu estudo em na primeira escrita aos Coríntios no capítulo 12. Assim, a evidência da existência de línguas estranhas, ou não naturalmente adquiridas, comprova-se.
                Paulo alerta para espíritos disfarçado de Santo, pois há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo, logo não há confusão.  Outrossim, por ser um dom nem todos o recebem, mas aquele ao qual o Espírito dá.
                INTERPRETAÇÃO (ἑρμηνεία - hermēneia)- A teologia sistemática promove uma matéria provinda dessa palavra, a “Hermenêutica”. Porém, a aplicação dela aqui não está referenciando ao conteúdo teológico de interpretação das Sagradas Escrituras. Ela esta se referenciando a Glosaria. Esse é o dom da interpretação das línguas estranhas.
                Assim como vimos no tópico anterior, essa linguagem é não adquirida naturalmente, portanto sua fala é desconhecida por nosso cérebro, portanto ininteligível. Quem possui esse dom, torna-se capacitado pelo Espírito de entender o que se é falado.    
                Paulo instrui que o dom de línguas seja, obrigatoriamente, exercida com de interpretação, o que não vemos nos cultos pentecostais. Assim como Jesus está no Pai, para haver edificação é necessário interpretação quando houver línguas estranhas.


Um comentário:

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