O Culto genuíno
A transliteração de Cristo em Paulo, e de Paulo em Corinto.
As epístolas paulinas
eclesiásticas sempre nos convidam a uma aplicação na Ekklesia, na sua mais alta filosofia. Paulo, na sua primeira
transcrição eclesiástica a Corinto, ordena que o culto contenha práticas que
detenham alguns princípios, que promoverão um benefício integral no andamento
do culto e, consequentemente, a Deus e aos fiéis. É notório que a vida e os
escritos paulinos sucedem a imitabilidade de Jesus, e ele toma isso como ordenança,
e isso nos indicam que os escritos de Paulo transliteram os de Jesus.
Portanto, na aplicabilidade da
ordenação cultual ao Pai, devemos observar o desejo de Cristo, e a condução do
Espírito. O Filho através do Espírito ordena que o culto contenham alguns
princípios ordenativas, para que o Triuno receba a adoração. Para isso, o
ministrador do culto deve, antes de tudo, entender que Deus quer que presidamos
de um modo, com que o agrade.
Essa preocupação expressiva de
Paulo revela o seu zelo pela Noiva do Cordeiro. E essa foi uma preocupação de
Jesus. Pois vemos nos biográficos cristológicos que, há uma única ação
expressiva de revolta de Jesus, inclusive com ações físicas, onde a
justificativa apresentada é:
“E os seus
discípulos lembraram-se do que está escrito: o zelo da tua casa me devorará”
(João 2.17)
“Pois o zelo da tua
casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim” (Salmos
69.9)
“O Senhor como
poderoso, sairá; como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande
ruído e sujeitará os seus inimigos” (Isaías 42.13)
Vemos que o biográfico
singular traz a justificativa, mostrando-se um grande observador, pois viu que
os “discípulos lembraram-se” da
profecia do salmista, revelando que Jesus teria imensurável zelo pela sua casa.
Portanto, em João 2.17 cumpre-se Salmos 69.9, revelando mais uma característica
de Jesus, o seu zelo. Esse zelo vem de dois princípios do caráter de Deus, o
Seu amor a Noiva e o cuidado que ele tem para com Ela. Jesus revela que suas
ações mais bruscas são para que a noiva seja cuidada pelo seu mui e infinito
amor. Sabemos que Jesus vai muito mais além, pois ele morre por ela.
Porém, o que me chama mais atenção é o que o
messiânico profetiza cerca de 740a.C. mostrando que o Senhor Poderoso, viria
como homem despertando o zelo. Porém, aqui fica uma ressalva, pois o despertar
é de aplicação não geral, mas pessoal. Cada um sabe o modo como preside e,
portanto, sabe se Cristo está na casa.
Assim,
o culto deve promover a mais alta exaltação a Deus. E isso ocorre apenas
através do zelo, que temos para com sua Noiva. É importante frisarmos que, de
um modo explícito, Jesus agirá com furor para com aqueles que não zelam pela
noiva; Em relação a eles, serão devorados.
De
um modo claro, Paulo ensina sobre o que se deve conter no culto:
“Portanto,
qual a atitude correta, então? Ora, quando vos reunis, cada um de vós tem um
salmo, ou uma mensagem de ensino, uma revelação, ou ainda uma palavra em
determinada língua e outro tem a interpretação dessa língua. Tudo seja feito
para a edificação da Igreja.” (1° Coríntios 14.26)
Os princípios aqui ensinados tem um
objetivo muito claro e sucinto: tem que haver edificação. A indicação de um
culto mal sucedido é a ausência de edificação por parte dos agentes
administradores do culto. Um culto não é mensurado pela quantidade de
manifestações espirituais, nem pela linguística empregada, ou pelo valor
expresso sem oferta, mas sim pela altura do conhecimento cimentado, de tijolo
em tijolo. Se a igreja não for edificada, consequentemente o culto não é
recebido por Deus, portanto, é desprezado, descartado, e jogado fora, assim
como a oferta de Caim, que tornou-se entulho.
A
palavra “culto”, na bíblia é Latreia
(λατρεία), que significa “ministração de Deus”, observa-se que a ministração
vem de Deus, trazendo-se que a inspiração dEle. Os ministradores cultuais devem
fugir da teoligização do achismo, que diviniza as vontades e decisões humanas,
concretando que os seus pensamentos são os de Deus. Devido essa contraposição
entre o desejo de Deus e a mentalidade humana, só saberemos se estamos fazendo
a sua vontade se, através da sua Palavra, obedecermos; a Ele toda glória.
Quando se há a ministração de
Deus a edificação dos ministrados é garantida. Para isso, Paulo se utiliza de
algumas características que a ministração seja de Deus. Aqui se gera as
feituras cultuais aplicadas na Igreja Primitiva, que garantidamente é
genuinamente aprovada por Deus. Essas feituras são, de antemão, positivada pelo
Espírito Santo, que o Lucas sempre acrescenta: “e todos os dias acrescentava o
Senhor á Igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47)
SALMO (ψαλμός - psalmos)- Os salmos são poesias no formato de
cânticos. O livro canônico que traz esse nome é conhecido por ser o hinário da
nação israelita, que em suas reuniões cultuais ao Deus Verdadeiro, eram
expressos juntos com instrumentos musicais. O salmo traz consigo sermões
(ensinos), profecias (naturalistas, messiânicas e atemporais), conteúdo
teológico de características divinas, revelações histórico-arcaicas, e
futurísticas proximais e distais.
Existe uma proeminência desta
feitura nos cultos de algumas religiões; não podemos retirar, mas não exaltar.
Existe não só uma necessidade, mas também uma ordenativas: tenhamos salmos em
nossos cultos. Porém temos que levar em conta mais características:
Tipo salmísitico: a letra
pregoada em cânticos devem sempre espelhar-se nas mais altas verdades da santa
bíblia, nunca contrariando ou metaforicamente incentivando ações antibíblicas.
Fujamos da aparência deste mundo.
Efeito psalpsiqê: Essa
característica provém do estilo músico adoracional, onde verificamos o impacto
da sonoridade psalmística efeituando na alma. A alma sente as mais altas
vibrações de efeitos, que provocam alguns sentimentos equivocados, promovendo vontades
não Divinas.
ENSINO (διδαχή - didachē)- O ensino é a expressão corretiva revelada.
Traz clareza explicativa para aplicação efetiva, não só de forma corretiva, mas
também preventiva. Podemos ainda, lembrar-nos da palavra Doctrina, provinda do verbo docio,
que significa “instruir, educar”. Aqui ocorre uma boa parte da edificação, onde
que por instrução em sapiência, o educando dirige-se através da mente, que pelo
Espírito, é santificado através do conhecimento.
A evangelização traz consigo não
só Cruz salvífica, mas também a espada da justiça. Essa espada é a consciência,
que fere o caráter caído, mostrando o caminho do bom, e determinando a
condenação do ruim. O ensino é, justamente, a evangelização propriamente dita.
O conhecimento condena, mas antes de tudo, salva; o conhecimento liberta.
Revelação (ἀποκάλυψις – apokalupsis)- Da mesma palavra do último livro da
Bíblia, a palavra aqui é “Apocalipse”,
que é o desvendamento futurístico. Alguns confundem a revelação com profecia,
devido nosso fraco conhecimento a cerca da temporalidade. Porém, vemos que
revelação é a palavra pregada, que a luz da Bíblia, revela acontecimentos
futuros, não de modo individual, mas geral, e segundo a Santa Escritura; não
por Divina Revelação Pessoal, mas por Divina Revelação Bíblica.
As palavras expressas por
revelação tendem a ser escatológica, envolvendo a Santa Igreja, que através da
pregação, promove o acendimento da fé sobrenatural, a cerca d0s eventos
futuros. Paulo coloca a Revelação como sendo necessária, para trazer ao
conhecimento dos fiéis, de que não estamos apenas vivendo sem nenhum objetivo,
mas que vivemos em anseio pelo Noivo.
Além disso, a palavra de
revelação nos conduz a vivência não de modo carnal, mas espiritual. Traz a
palpabilidade espiritualíticas das Santas Escrituras, traduzindo a maior
profecia de todos os tempos, que é estar com Deus.
LÍNGUA (γλῶσσα - glōssa)- Pode ser traduzida como “idioma”.
Porém, não é um idioma comum, mas um idioma que “não foi adquirido
naturalmente”. A glosaria é justamente a “Línguas estranhas” que no movimento
pentecostal é evidente. Paulo traz a alusão de modo geral das evidências do
impacto da descida do Espírito Santo, chamada de Pentecostes, profetizada por
Joel, e cumprida pelos escritos do Dr Lucas, em Atos.
A glosaria é um dos principais
dons espirituais que profundamente Paulo traz seu estudo em na primeira escrita
aos Coríntios no capítulo 12. Assim, a evidência da existência de línguas
estranhas, ou não naturalmente adquiridas, comprova-se.
Paulo alerta para espíritos
disfarçado de Santo, pois há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo,
logo não há confusão. Outrossim, por ser
um dom nem todos o recebem, mas aquele ao qual o Espírito dá.
INTERPRETAÇÃO (ἑρμηνεία - hermēneia)- A teologia sistemática promove uma
matéria provinda dessa palavra, a “Hermenêutica”. Porém, a aplicação dela aqui
não está referenciando ao conteúdo teológico de interpretação das Sagradas
Escrituras. Ela esta se referenciando a Glosaria. Esse é o dom da interpretação
das línguas estranhas.
Assim como vimos no tópico
anterior, essa linguagem é não adquirida naturalmente, portanto sua fala é
desconhecida por nosso cérebro, portanto ininteligível. Quem possui esse dom,
torna-se capacitado pelo Espírito de entender o que se é falado.
Paulo instrui que o dom de
línguas seja, obrigatoriamente, exercida com de interpretação, o que não vemos
nos cultos pentecostais. Assim como Jesus está no Pai, para haver edificação é
necessário interpretação quando houver línguas estranhas.
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